terça-feira, 28 de maio de 2013

Padre Paulo Ricardo explica a influência da novela na sociedade

http://padrepauloricardo.org/blog/padre-paulo-ricardo-explica-a-influencia-da-novela-na-sociedade

Nesta entrevista à Canção Nova, Padre Paulo Ricardo alerta para os falsos valores pregados pelas novelas
Os danos causados pela tv na vida das crianças são enormes. Cuide dos seus filhos!
A sociedade, hoje, está em constante transformação e evolução, mas muitas destas mudanças não trazem benefícios para nós, cristãos, porque os valores éticos estão sendo distorcidos. Um exemplo clássico, presente nos lares brasileiros, são as novelas que, atualmente, vem construindo uma ideologia de antivalores.
Enquanto a Igreja procura evangelizar as pessoas para que possam viver uma vida segundo os ensinamentos deixados por Jesus Cristo, a maioria das novelas tem o papel de deturpar os valores cristãos como a instituição da família.
Para refletir sobre a influência das novelas e a descaracterização dos valores, convidamos padre Paulo Ricardo para participar do podcast da redação.
Ouça, na íntegra, a entrevista com padre Paulo Ricardo.
Segundo o sacerdote, existem estudos como o da pesquisa do 'Banco Interamericano de desenvolvimento', os quais comprovam que as novelas, realmente, podem gerar nas pessoas essas mudanças de comportamento.
"Sem dúvida alguma, isso é uma realidade que já está comprovada inclusive com estudos. Existe um estudo profundo que mostra como as novelas da Globo, durante as década de 70 e 80, alteraram o comportamento das famílias. Um estudo comprovado cientificamente pode medir exatamente a diferença de comportamento entre as pessoas, podendo ser comparado com o sinal da TV Globo, pois, naquela época, as novelas eram as que mais dominavam e o sinal não era forte em todos os lugares do país. Onde o sinal era fraco, o comportamento foi menos alterado, mas onde o sinal era mais forte, o comportamento alterou-se mais", citou padre Paulo.
Outro ponto abordado durante a entrevista é o fato de que, hoje, as crianças e os adolescentes acompanham novelas e seriados que mostram uma realidade distorcida de família e relacionamentos. O sacerdote alerta que quanto mais cedo as crianças forem expostas a esses valores não cristãos, provavelmente, se tornarão jovens e adultos influenciados por esse ambiente apresentado pelas novelas.
"A realidade das crianças é diferente da dos adultos, porque este tipo de programação tem em vista mudar o comportamento do adulto. Já para as crianças, o objetivo é moldar o comportamento delas desde cedo. A própria forma como aquela criança vai crescendo e vendo o mundo já é distorcido por essa nova realidade e esses desvalores que estão destruindo as famílias", destacou o sacerdote.
Diante de toda realidade apresentada pelas novelas e programas de entretenimento, é preciso que nós, como cristãos, não percamos a essência do que é seguir as doutrinas da Igreja e não nos deixarmos ser influenciados pela mídia.
"Não tenham medo de ser família. Sejam família, gastem-se para seus filhos, educando-os para tê-los consigo o quanto mais vocês puderem. Quem educa o filho não é o videogame, a novela, o joguinho e nada disso, mas o convívio harmonioso com os pais", disse padre Paulo.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xok9aMtwFnQ



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Bíblia a fundo: O que é um "desviado"?

Bíblia a fundo: O que é um "desviado"?:     

     Esse termo (ou ainda a palavra "afastado") é quase sempre usado no meio cristão para se referir àquele indivíduo que frequentava uma igreja evangélica e em dado momento, por várias razões que não cabem aqui, deixa de frequentar. Mas será que "desviar/afastar do caminho do Senhor" é sinônimo de "desviar/afastar da denominação ou da religião"? Vejamos o que o Evangelho nos ensina:
"E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:14).
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6).
     Para que possamos ter como sinônimas as duas expressões (do primeiro parágrafo), a palavra "igreja" (no sentido de instituição religiosa) devem ser sinônimo de "Jesus". Será que é? Quem nos trouxe a graça? Quem derramou o Seu sangue na Cruz, para nos perdoar de todo o pecado? Quem nos trouxe salvação? Quem é o Caminho? Pois bem... Não preciso nem dizer que a resposta "igreja" não serve em nenhuma dessas perguntas, certo? Logo, "desviado" não necessariamente é aquele que deixou de frequentar uma denominação religiosa e sim, aquele que não vive conforme ensina o Evangelho. "Desviado" é justamente o oposto de "convertido". E convertido a que? A uma religião ou denominação? Não! Convertido a Jesus Cristo, ao Evangelho! Convertido é aquele que vive conforme Cristo ensinou, que é em amor. A pessoa reconhece que Jesus é o Caminho, que é o Filho de Deus encarnado, que deu Sua vida para que todos os que nEle cressem tivesse a vida eterna. Diante dessa fé, a pessoa passa a obedecer a Palavra de Deus, não por medo ou por interesse e sim, pois é constrangido diante desse amor incomparável de Deus pelo homem.
     Perceba então que estar no Caminho nada tem a ver com ser membro de uma instituição ou frequentar um templo. Uma denominação religiosa tem muitas pessoas, mas não significa que são convertidas. Podem ter sido convertidas àquela denominação, mas isso não guarda relação com "conversão genuína a Cristo". Religiões/denominações são criações humanas; o Evangelho é de Deus. As religiões é que precisam se enquadrar na Palavra de Deus, pois o compromisso do Eterno é com Sua Palavra e não com o que o homem cria para reunir pessoas. Lembram das cartas às igrejas (ajuntamentos humanos) em Apocalipse? Deus "elogiava" o que era correto e condenava as falhas. Se as chamadas "igrejas" estiverem vivendo o Evangelho, Deus ali estará; se não estiverem, Deus não tem nenhum prazer que elas continuem existindo.
     Um problema sério é que a maioria das denominações coloca a "igreja" como um deus, no mesmo nível de importância de Cristo. Ou seja, para ser salvo a pessoa deve levantar as mãos em um culto (esse é o sinal que pedem de que houve conversão), dizendo que aceitou a Jesus como salvador, e começar a frequentar todos os cultos e atividades que a liderança desenvolve. Os que ali não estão são chamados de "não-convertidos", de "incrédulos", de "mundo"... Sendo assim, as pessoas são ensinadas, mesmo que de forma implícita, que se elas estiverem ali (mesmo que a vida não seja nada condizente com o Evangelho), Deus está satisfeito; se não estiverem, estão "afastadas de Deus".
     Portanto, "desviar-se" ou "afastar-se" (como preferirem chamar) dos caminhos do Senhor nada tem a ver com estar ou não fazendo parte do rol de membros de uma instituição. Afastar-se de Deus é não fazer a Sua vontade, que foi revelada em Cristo. Muitos estão diariamente dentro de templos, podendo ser até líderes que arrastam multidões, mas estão "desviados" de Deus há muito tempo, mesmo que para os cristãos essas pessoas sejam homens ungidos. Outros, por inúmeros motivos não estão filiados a nenhuma denominação, mas estão cumprindo o "Ide" de Jesus, amando, pregando o Evangelho e vivendo relações de amor (congregando) com os irmãos. Ninguém pode acrescentar ou tirar uma ovelha do aprisco do Deus Eterno e Soberano. Deixe esse julgamento com Deus, pois é o que sempre digo: Muitas vezes chamamos "convertidos" de "desviados" e "desviados" de "convertidos".

Autor: Wésley de Sousa Câmara

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Satanás, o primeiro abortista

http://padrepauloricardo.org/blog/satanas-o-primeiro-abortista A polêmica em torno do suposto exorcismo feito pelo Papa Francisco, após a missa de Pentecostes, ganha um novo personagem e dados surpreendentes que revelam a ligação íntima do aborto ao satanismo A tensão causada na mídia devido ao suposto exorcismo feito pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro neste domingo, ganhou um personagem interessante. Contrapondo-se ao que disse o porta-voz da Santa Sé, o renomado exorcista da Diocese de Roma, padre Gabriele Amorth, contou aos jornalistas o que realmente teria ocorrido. Segundo o sacerdote, o homem, de fato, era um possesso e esse mal devia-se à aprovação do aborto no México. Polêmicas à parte, salta aos olhos a afirmação do padre Amorth de que essa possessão seria uma manifestação diabólica provocada pela indiferença à questão do aborto. Com essa tese, o exorcista reforça a opinião de que a cultura da morte da qual o movimento abortista faz parte tem profundas raízes satânicas, já que é o demônio "homicida desde o princípio" (Cf. Jo 8, 44). Casos como os do Dr. Kermitt Gosnell, o médico que matava bebês nascidos vivos após abortos mal sucedidos, ajudam a recordar uma verdade já há muito tempo esquecida: sim, o Maligno existe e é atuante! A reprodução da monstruosidade de Gosnell pela imprensa - depois de amplos protestos contra o silêncio dela, vale lembrar - não só horrorizou os pró-vidas, como também os simpatizantes do aborto "legal e seguro". Os métodos do doutor trouxeram à tona a frieza e a obsessão pela morte presentes nesses verdadeiros casos de assassinato. Eles refletem a debilidade de consciência do homem perante a sua dignidade, pois, como recordou o Concílio Vaticano II, esses atos "ao mesmo tempo que corrompem a civilização humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente", (Cf. GS 27) Alguns, ingenuamente - e outros nem tanto assim - poderiam contestar dizendo que o aborto é um "caso de saúde pública" e que a tragédia Kermitt Gosnell seria apenas um "fato isolado". Mas isso está longe de ser a verdade. A cultura da morte não só ceifou inúmeras vidas como entregou os seus próceres a uma ideologia abominável, de modo que é quase possível repetir as palavras de São João: "o mundo inteiro jaz no maligno" (Cf. I Jo 5, 19). É perceptível a ação do demônio sobre a questão do aborto, sobretudo pelos seus frutos. E neste sentido, a interrogação de Madre Tereza de Calcutá ainda ressoa: "Se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem?" Para provar que a história de Kermitt Gosnell não é uma exceção, veja-se, por exemplo, os casos apresentados pelo LifeSiteNews, após longa investigação sobre clínicas de aborto espalhadas pelos Estados Unidos. As descobertas foram chocantes. Dentre elas, destaca-se a do Dr. Douglas Karpen, que já está sendo considerado o novo Kermitt Gosnell. Segundo relatórios divulgados pelo movimento pró-vida, Karpen praticava inúmeros infanticídios, provocando a morte de bebês que haviam nascido vivos, mesmo após o procedimento do aborto. Uma planilha com fotos das crianças mortas por Karpen em sua clínica na cidade de Houston, EUA, foi divulgada pelo site lifenews.com. As imagens são estarrecedoras. De acordo com uma série de seis artigos publicados pelo lifesitenews.com, o infanticídio nas clínicas de aborto é cada vez mais comum. Um desses artigos, conta a triste história de "Angele"[01], a mãe que teve de assistir à morte do próprio filho por causa de negligência proposital dos médicos, após uma tentativa frustrada de aborto. Conforme o site, Angele havia solicitado o aborto, mas, ao perceber que seu filho nascera vivo, arrependeu-se e pediu por ajuda médica. No entanto, nada lhe foi oferecido a não ser o pedido pelo corpo do bebê, depois de sua morte. Ora, torna-se evidente diante dos fatos que a luta contra o aborto não é uma simples causa humanitária. O aborto é só a ponta do iceberg. No fundo dessa batalha está a inimizade entre os filhos da luz e os filhos das trevas. A guerra anunciada em Gênesis entre os descendentes da Mulher e os descendentes da Serpente. É a história da salvação e da perdição das almas, da graça de Deus que busca salvar os homens e da tentação demoníaca que procura perdê-los. E nesse meio, cabe ao homem escolher de que lado ficar, do lado da descendência da Mulher, abandonando a tibieza, o comodismo e a covardia, ou do lado dos filhos da serpente, entregando-se ao prejuízo, à mundanidade e à sujeira do mal. A agenda abortista é uma clara afronta à dignidade da pessoa humana e um ataque ao Criador, nosso Deus. A disseminação dessa cultura nefasta na sociedade tende a produzir um sistema cada vez mais corrompido, agressivo e violento. Não se espantem se amanhã outras formas de homicídios forem justificadas como casos de "saúde pública". Esse será só mais um passo no plano, cujo protagonista, sem dúvida, é o diabo. Assim como ensinava o saudoso Padre Leo, o aborto é simplesmente o autógrafo do demônio nos ventres das mulheres, porque é ele o primeiro abortista. Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

terça-feira, 14 de maio de 2013